domingo, 14 de setembro de 2014

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Sr. Sérgio acompanhado das netas Sueli, Priscila e Fabiana, defronte a casa da Maria Ivone e Percílio!
                                                              Entre 1980 e 1981!

sábado, 17 de março de 2012


O SERTÃO DA FARINHA PODRE! 
 Em 1722 a expedição de Bartholomeu Bueno da Silva Filho partiu de São Paulo rumo a Goiás, fazendo picadas, resultando mais tarde na Estrada do Anhanguera. Partindo de São João Del Rey cruzou o Rio São Francisco, próximo da Barra do Bambuí, seguiu pela Serra de Marcela, proximidades de Araxá, Patrocínio, Coromandel, Paracatu e Goiás. O Governador Martinho Mendonça de Pina Proença ordenou a abertura de uma estrada para ligar as Minas a Goiás. A comissão de abertura da estrada, com receio dos bravos Araxás, modificou o seu traçado. Entre os homens que compunham esta comissão, alguns se desligaram e formaram uma bandeira chefiada pelo Guarda-Mor Feliciano Cardoso de Camargo, Estanislau de Toledo Piza, Agostinho Nunes Abreu, Francisco Xavier do Prado, Simão Dias Pereira e outros mais, além de índios mansos, acompanhados do padre Antonio Martins Chaves. A estrada deveria partir do centro de Minas e atravessar em linha reta todo o sertão rumo a Goiás. Seguindo esta direção atravessaria as Serras do Marcelo, Urubu, Samambaia e, também, a Serra do Salitre, região onde viviam os aguerridos índios. Mas a comissão incumbida da abertura desta estrada desviou-se, seguindo em direção de Santa Fé Paulista até São Marco. Em 1736, a bandeira desgalhada cortou a Serra da Pratinha, ganhou o vale do Rio Uaimii, das Abelhas, e das Velhas (hoje Araguari). O Guarda-Mor Feliciano resolveu ai permanecer. Escasseando os minérios no centro das Gerais, os exploradores a procura de outros filões auríferos, dirigiram-se e agruparam-se nas cabeceiras do Rio Araguari formando uma corruptela, o Arraial do Tabuleiro. Esta população foi atacada pelos quilombolas, aliados aos índios Caiapós e Araxás e pouca gente escapou com vida. Os sobreviventes levaram a noticia a Pitanguí, a São Bento do Tamanduá (hoje Itapecerica) e Paracatu, enaltecendo a quantia do ouro. Em 1743, abaixo das ruínas do Taboleira, uns 100 km, aproximadamente, fundaram outro povoado, desta vez com o nome de Nossa Senhora do Desterro das Cabeceiras do Rio das Abelhas, mais tarde Desemboque do Rio Grande, que deu origem ao Sertão da Farinha Podre, região que se estende entre os rios Grande e Paranaíba. Desemboque foi a expressão dita aos índios pelos bandeirantes querendo dizer: desocupem o emboque de ouro e o desemboque dos bandeirantes. Não foi fácil a penetração, devido a existência de quilombos e os restantes dos índios Caiapós, cuja fama perdurava. Provavelmente um dos Quilombos atuantes era o do Negro Ambrósio, localizado onde hoje é o município de Ibiá. Depois de exterminados os quilombolas, toda a região foi explorada e povoada por expedições partidas de Pitanguí, São Bento do Tamanduá e de Paracatu. A bandeira que partiu de Pitanguí foi chefiada por Antônio Colaca e, pouco depois, a de Manoel José Torres e Antônio da Silva Cordeiro. De Tamanduá seguiu o grupo comandado pelo Sargento Mor Manuel Alves Gondim. De Tamanduá Padre Gaspar Alves Gondim ia periodicamente ao Arraial das Abelhas ministrar a parte religiosa. A fama afluía gente de toda parte, chegando de Jacuí (sul de Minas), de São Pedro de Alcântara continuadamente partiam comboios de mantimentos rumo a capital do ouro. E o Padre Marcos Freire de Carvalho, com fama de contrabandista não encontrou nenhuma autoridade eclesiástica que lhe desse a nomeação que ele pleiteava. Foi a São Paulo e conseguiu de Dom Antônio da Madre de Deus a nomeação de vigário do Arraial das Abelhas. Em 1748, ocorreu a criação da Capitania de Goiás, que até então era parte integrante da Capitania de São Paulo; e os julgados de Araxá e Arraial das Abelhas, na época, pertenciam a chamada região de Goiás Paulista. Em razão do pouco conhecimento sobre a geografia local, os dados são imprecisos, têm falta de exatidão a respeito das terras entre os rios Grande e Paranaíba. Em 1763, O Arraial das Abelhas já ostentava certa imponência e o florescimento do ouro era grande. Famílias vindas de diversas regiões residiam no Arraial onde o Padre Gaspar Alves Gondim passou a ser vigário. Devido à fartura do garimpo e exuberância dos terrenos, a região tornou-se ponto de discórdia entre os governadores das Gerais e de Goiás, ambos, justificando sua posse. A descoberta de ouro e diamantes no interior de Goiás e Mato Grosso e a propagação da notícia de ouro abundante no Rio das Abelhas, provocaram a formação de Arraiais e a região tornou-se ponto de passagem obrigatória para as populações litorâneas do país naquelas terras. O padre Félix Jose Soares da Silva, que não passava de um criminoso vulgar, conhecia a fundo a história nefasta do jugo português e com uma pregação convincente levou o povo contra Portugal e também contra as Minas. O Governador Lobo da Silva vendo quão perigosa era a pregação, muniu-se de uma ordem de prisão do Cabido de Mariana e prendeu o padre. Em Vila Rica o Governador mandou relaxar a prisão com a justificativa de seu caráter eclesiástico. O padre fugiu, vindo a morar no Arraial das Abelhas em 1765. Em março de 1766 os garimpeiros que ali viviam não estavam satisfeitos com a fiscalização exercida pelo Governador e revoltaram-se contra a cobrança do quinto do ouro, que achavam rigorosa e injusta. Por isso, desejavam que o Arraial e, com ele, toda a região ficassem pertencendo a Goiás. Aproveitando o ensejo o Padre Félix preparou um abaixo-assinado com os habitantes do lugarejo, pedindo a anexação a Goiás. Chegando a Vila Boa de Goiás, ardilosamente convenceu o Governador Dom João Manuel de Mello de que o Triângulo Mineiro, por direito, pertencia a Goiás. O Governador, também esperto, vendo no plano do padre revoltado, boa forma de aumentar as rendas de sua minguada Capitania, endossou o plano e foi em seguida feita a ocupação do vasto território. Foi quando militares de Goiás invadiram e se assenhorearam do arraial e de toda a região. Em 1763, o Bispo de Mariana, Frei Dom Manuel da Cruz, protestou energicamente contra a usurpação do Desemboque, que estava dentro de sua diocese. As autoridades regionais, sobretudo de Tamanduá, protestaram contra a usurpação praticada pelo Governo de Goiás. O Governador de Minas, Luis Diogo Lobo da Silva, determinou ao seu representante no Desemboque, que fizesse seus protestos pacificamente, sem barulhos. No seu ofício, o Governador rememorou as diversas expedições que descobriram e povoaram a região. Dos argumentos do Conde de Valadares pode-se deduzir que a culpa recaiu sobre o Governador Luis Diogo, porque não permitiu qualquer reação das autoridades mineiras. O Conde de Valadares dirigiu ofício com o protesto enérgico ao Capitão General de Goiás, João Manuel de Melo, contra o esbulho e dano gravíssimo ao real interesse, ao bem dos povos, ao sossego público e administração da justiça. Em 1778, Pedro Teixeira de Carvalho, de Tamanduá, ainda protestava contra arbitrariedades dos soldados de Goiás, em terras povoadas por gente de Minas. Esse imenso território com 94.500 km, anexado à Comarca, intercalada de Vila Boa de Goiás (nome da antiga capital) recebeu o nome de Comarca do Novo Sul. O Governo de Minas assistia de braços cruzados a usurpação desse importante território. À medida que o ouro da superfície facilmente encontrado na área dos córregos e ribeirões recuava para as entranhas do subsolo, os aventureiros do Arraial tentaram entradas para o interior das terras virgens, procurando meios de construir sítios e fazendas de criar; aproximadamente em 1803, houve imigração. Ao sul do Desemboque fica o Rio Grande dividindo os Estados de Minas Gerais e São Paulo, em cujas mediações, mas não muito próximo, está situado o Porto da Ponte Alta, onde desembocavam diversas estradas com ligações para o povoado, causa talvez, de sua denominação: Desemboque do Rio Grande. Em 1807, divulgaram a notícia que os índios Caiapós haviam abandonado a região em demanda a Goiás e Mato Grosso. Neste mesmo ano transferiu-se para o Desemboque o Sargento Mor Antônio Eustáquio da Silva de Oliveira trazendo consigo parentes e colonos. Era este natural de Casa Branca (Glaura), próximo de Ouro Preto. Em 27 de outubro de 1809, o Marquês João da Palma, Governador da Capitania de Goiás, nomeou o Sargento Mor Antônio Eustáquio da Silva de Oliveira comandante e regente do sertão. Em julho de 1810, formou-se uma bandeira chefiada pelo Sargento Mor Antônio Eustáquio da Silva de Oliveira, com o objetivo de desvendar essa região, entre rios, e tomaram parte nesta expedição: Januário Luis da Silva, José Gonçalves Heleno, Manoel Francisco, Manuel Bernardes Ferreira e outros. Partiram do Desemboque, atravessaram as campanhas dos rios da Prata, Tijuco e Passa Três, atingindo o Rio Paranaíba nas imediações do local que mais tarde passou a denominar-se Porto de Santa Rita dos Impossíveis, depois Santa Rita do Paranaíba e por fim Itumbiara. Cansados e com escassez de víveres e temerosos dos índios Caiapós, regressaram ao ponto de partida. No percurso foram colhendo os viveres que deixaram ocultos nas copas das árvores com previsão de regresso. Às margens de um ribeirão, nas proximidades de Engenheiro Lisboa, antiga estação férrea de Mogiana, retiraram do esconderijo uma bruaca de couro cru contendo farinha deteriorada pelo tempo. Razão de lhe ter sido dada a denominação de Ribeirão da Farinha Podre, cujo topônimo generalizou-se por toda a região e como tal tratada pelos Poderes Públicos. Essa bandeira levou a fama para bem longe das grandezas da região. O Sertão da Farinha Podre foi denominado civil e eclesiasticamente durante meio século, pelas autoridades goianas. Em 1812, o Major Eustáquio, nomeado curador dos índios, fez novas incursões pelo sertão da Farinha Podre, acompanhado do capelão, Padre Hermógenes Casimiro de Araújo Brunswick, natural de Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais, ordenado em São Paulo a 2 de setembro de 1808. O padre foi o primeiro visitante da Comarca de Novo Sul, Campanha do Prata, ou sertão do Rio da Prata e desempenhou com brilho o cargo de Deputado Provincial. 1816 As terras denominadas Sertão da Farinha Podre, pertencentes a Capitania de Goiás, passaram para os domínios da antiga Província de Minas Gerais, anexada a ouvidoria de Paracatu do Príncipe, julgado do Desemboque e Prelazia de Goiás. Auguste Saint-Hilaire informou-se que em 1816, o Deschwege visitou a povoação do Desemboque, que se compunha de sessenta e cinco casas, e apresentaram-se dois velhos bem dispostos e cheios de vigor, dos quais um tinha 108 e o outro 115 anos de idade. Desemboque passou de cabeça de julgado a ser arraial, Lei nº 28 de 22/02/1836, suprira o julgado tornando-o um modesto distrito de Sacramento. Em 1840, Desemboque passou a pertencer à Comarca do Rio Paraná com sede em Uberaba, foi a Vila pela Lei nº 472 de 31/05/1850. Em Desemboque os garimpeiros o povoaram com rapidez e do mesmo modo o abandonaram. Foi caminho e ponto de abastecimento para os mineradores durante o fluxo de 1750 e 1800 a entrada da decadência. Hoje, Desemboque é um marco do passado, importante na história do Estado de Minas Gerais e do País. É o berço na descoberta e desenvolvimento das cidades e fazendas, e o começo e o fim do Sertão da Farinho Podre. Está adormecido, mas poderá despertar. Texto extraído do Livro (Fagulhas de Histórias do Triângulo Mineiro de Maura Afonso Rodrigues) Texto extraído do Livro (Fagulhas de Histórias do Triângulo Mineiro de Maura Afonso Rodrigues), divulgado no http://scarparoclaudio.br.tripod.com/protecaodopatrimoniocultural/id15.html

sábado, 16 de julho de 2011

Dona Geralda e seu filho Délcio por volta de 1952.
Nossa singela homenagem ao Délcio, nascido em 15 de outubro de 1945 e falecido em 15 de fevereiro de 2011.

domingo, 30 de agosto de 2009

Blog destinado as gerações mais novas e as futuras, para saberem a história de nossas origens!
Zilda Maria


1ª parte: Geralda Maria Gouveia e Sérgio Dorvino da Silva.


Geralda Maria Gouveia, brasileira, trabalhadora rural, mistura de sangue português, negro e índio, nascida na fazendinha que pertencia a seu pai e era localizado no Córrego Fundo, município de Monte Alegre de Minas, lá no triângulo mineiro. E quando tinha poucos dias de vida sua mãe veio a falecer provavelmente por eclampse. E seu pai para poder criar Geralda e seus irmãos casou-se novamente agora com uma irmã da esposa recém falecida, a Senhora Maria Graciana de Jesus, Vó Guita como era conhecida. Geralda com 16 anos casou, para tanto alterou a sua idade. O marido Sérgio Dorvino da Silva natural de Morrinhos em Goiás e que veio a Minas Gerais para trabalhar na fazenda dos Ingleses, S.A. Frigorífico Anglo também no mesmo município.
Quando ela estava com 17 anos de idade nascia sua primeira filha, Zilda Maria. Com menos de dois anos de intervalo, nasceu Zezualdo; ambos nascidos na fazendinha do avô. Em seguida nasceram: Divino; Délcio; Maria Aparecida; José Antônio; Maria Ivoni e Maria Eliza, no retiro da Fazenda pertencente ao Sr. Galileu Villela. Juarez; Luís e por ultimo o César já falecido, nasceram na Fazenda Boa Esperança em Canápolis, MG.
Decorrido alguns anos após o nascimento do filho caçula, veio a separar-se do Senhor Sérgio. Com a morte do pai de Geralda receberam como herança uma parte desta fazenda localizada no Córrego Fundo.
Após nascerem os filhos Zilda Maria e Zezualdo. Geralda e Sérgio venderam a pequena propriedade recebida por herança e foram morar no retiro da Fazenda do Senhor Galileu, onde Sérgio construiu uma casa de pau a pique e toda barreada com aquele barro bem branquinho, e Sérgio era muito caprichoso, construiu um chalé com um bom conforto para a família, plantaram um pomar ao lado da casa, e construíram uma barragem para represar a água de uma nascente próxima, cuja água era usada pela família. Sérgio prestava serviços para o Galileu, construía cercas, galpões, cuidava do gado, etc. E nas horas de folga, semeava para a sua família: Arroz amarelão, que ele sempre mostrava na palma da mão com orgulho, aos visitantes; feijão preto manteguinha e o roxinho; anualmente cultivava para o gasto o gergelim, amendoim, as variedades das batatas doces e a inglesa. Não esquecendo o milho bem graúdo e as abóboras gigantes que era usada para silagem. Melancias das compridas com semente preta, saborosas.
Geralda cuidava com gosto da sua boa horta. Possuíam muitas galinhas que forneciam ovos e carne.
Com a sobra do leite diário, Geralda fazia belos queijos, requeijões.
Ambos cuidavam e mantinham um bom mandiocal, donde era extraído o polvilho, doce e azedo, que eram ao final de cada semana; transformados em belos quitutes. Também cultivavam a cana de açúcar que fornecia o açúcar mascavo, o melaço e a rapadura e o saboroso caldo de cana, pois possuíam uma “engenhoca” movida a cavalo, para a moagem da cana.
O dinheiro era bem curto, mas a fartura alimentar era grande. Artigos comprados na venda a cada vez que iam a Canápolis ou Monte Alegre era principalmente o sal, macarrão de quilo, tipo espaguete grosso furado, embalado em papel azul-marinho, um bom pedaço de charque, querosene e fósforos. Ocasionalmente aquela lata redonda 4 em 1 da marca Cica, que continha goiabada, marmelada, marrom glacê, figadada, ou pessegada. Não esquecendo do vidro de Biotônico Fontoura para as crianças. Também levavam o melhor milho colhido para ser transformado em bom fubá que era utilizado no dia a dia e nos quitutes de fim de semana.
Esporadicamente compravam cortes de tecidos na loja do Senhor Antonio Ferro, que eram transformados em vestidos, saias, calças, camisas para todos.
Por ocasião do batizado da Zilda Maria ela ganhou de seu padrinho Tatão uma bela leitoa de raça, que ao ficar adulta rendeu muitos filhotes, por muitos anos a fio.
Nos dias chuvosos Sérgio ficava trabalhando em casa, fazendo arreios com couro trançados e chicotes. Encomendas não faltavam, e também vendiam o excedente colhido da terra fértil. Também era exímio amansador de animais.
Os filhos que nasceram no Retiro do Córrego Fundo, foram através das mãos do Seu Sérgio, todos sobreviveram, com saúde, pois nunca foram a um posto de saúde ou a médicos. A exceção foi o Divino, que caiu de um cavalo e quebrou o braço, e foi levado para Ituiutaba para ser engessado. E ocasionalmente passava pela fazenda uma equipe de saúde para vacinar as crianças contra a tuberculose, a tal BCG.
O grande inconveniente era que na região não havia escola de espécie alguma, portanto os filhos só foram se alfabetizar quando mudaram de lá.
Moraram lá por doze anos, mas que deixaram só boas lembranças e recordações.
Não esquecendo que o pai Sérgio apesar de seu jeito rústico e severo era muito apegado aos filhos, e também era acostumado após o jantar contar causos e histórias da Carochinha para os pequenos.Geralda e Sérgio gostavam de um baile e ocasionalmente nos sábados andavam e cavalgavam quilômetros até a casa de algum vizinho onde era realizado o famoso pagode, junto iam todos os filhos.
Sérgio nunca esquecia anualmente de hastear os mastros com as bandeiras dos Santos Juninos e de soltar alguns rojões para homenageá-los, outro rito que ele cumpria religiosamente era no amanhecer do dia de São João ir banhar-se no rio antes do sol nascer, para relembrar o batismo de Nosso Senhor, Jesus Cristo.













Geralda e Sérgio